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Lembramos a ditadura de 1964 com asco, com nojo. Mas celebramos a memória de Marighella – esse mulato baiano comunista desde a juventude – como um herói do povo brasileiro, assassinado cruelmente em 4 de novembro de 1969.

Congresso da UNE: Foram “cinco mil minutos de pura emoção”. Vi, filmei, ouvi e conversei. Por coincidência, falei primeiro com uma delegada baiana.  Falei com mais três jovens olhando para o relógio. Na saída abordei um grupo de meninos e meninas. Chorei e vibrei pelas boas e doloridas recordações.

O programa “Desafios” dessa semana conversa com sociólogo Ricardo de Azevedo e o cineasta Silvio Tendler, que irão para o Chile para as cerimônias de recordação dos 50 anos do golpe militar

O seminário Direito à Memória; fazer coletivo discute a importância de lembrar e esquecer nas sociedades a partir da atuação de  movimentos sociais, organizações do terceiro setor e do poder público. 27 e 28 de junho / 2023. Confira a programação completa do seminário. Inscreva-se nas oficinas através deste formulário. O encontro realizado pela Casa do Povo acontece em parceria com a RESLAC (Rede de Lugares de Memória da América Latina e Caribe) e REBRALUM  (Rede Brasileira de Lugares de Memória) reunindo 37 iniciativas brasileiras em dois dias de programação. Confira abaixo. 
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Uma das ativas participantes do Coletivo de brasileiros “Viva Chile”, a socióloga e professora emérita da Université de Toulouse, França, e militante política nos anos ’60 e início dos ’70 no Brasil, Angelina Peralva, gravou um depoimento especial para o Programa Janela Internacional, da Fundação Perseu Abramo, apresentado por Valter Pomar, dirigente nacional do Partido dos Trabalhadores e professor de Relações Internacionais na Universidade Federal do ABC, divulgado em 14/06/2023. No programa de cerca de 40 minutos, Valter dá destaque a três temas: a visita nestes dias de uma comitiva do PT à China; o recente e forte discurso do Presidente Gustavo Petro em manifestação massiva nas ruas da Colômbia; e o depoimento de Angelina sobre o Chile. Vale a pena assistir.

Há 53 anos, nesta data, a ditadura praticava crimes bárbaros até hoje impunes.

Pedro Tierra homenageia a memória do ex-preso político com quem conviveu nas masmorras da ditadura. E “Celso Horta”, Presente!, por Luis Nassif, GGN.

A edição do jornal O Globo de 18 de abril 1964 traz a seguinte notícia sobre o
caso: Ferroviário, preso como agitador, suicidou-se saltando do 3º andar.

Há 52 anos, a repressão da ditadura cometia mais um crime bárbaro, que continua impune.

Destaques da programação da semana de ações de repúdio ao autoritarismo, ao fascismo, ao ódio e ao extremismo